Bebidas de maior consumo no mundo, depois da água, refrigerantes aumentam o risco de doenças.
Bebidas de maior consumo no mundo, depois da água, refrigerantes aumentam o risco de doenças como obesidade, diabetes, gastrite e câncer de esôfago.
Por causa das diversas substâncias químicas que entram em sua composição, os refrigerantes são prejudiciais à saúde se bebidos com freqüência. É o que diz Marilane Dionísio, coordenadora de nutrição do Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro. “Na composição dos refrigerantes, estão conservantes, acidulantes, antioxidantes, corantes, estabilizantes, umectantes, aromatizantes, entre outras substâncias não saudáveis se ingeridas com excesso”, explica.
Os refrigerantes ganham cada vez mais adeptos em todo o mundo, principalmente entre crianças e adolescentes, em que os níveis de obesidade deram um salto nos últimos tempos. Em média, cada brasileiro ingere 35 litros da bebida ao ano. Nos EUA, o consumo cresceu mais de 450% nos últimos 50 anos.
Pesquisas recentes revelam que o refrigerante não dietético aumenta em 80% o risco de diabetes. De acordo com estes estudos, o risco de desenvolver a doença chega a quase dobrar nas pessoas que consomem este tipo de bebida pelo menos uma vez por dia. Os refrigerantes também aumentam os riscos de câncer no esôfago. “Eles incham o estômago e causam refluxo gástrico, o que está associado com o câncer de esôfago”, explica a Drª Marilane.
Os malefícios do consumo exagerado de refrigerantes não param por aí. A bebida agrava quadros de gastrite e flatulência (gases), além de aumentar os níveis de colesterol. É responsável também por uma maior incidência de cáries – dependendo da sensibilidade e predisposição de cada indivíduo – e erosão dental, processo caracterizado pela perda do tecido duro da superfície dos dentes.
Outra preocupação dos especialistas é que o consumo excessivo de refrigerantes tem deixado em segundo plano bebidas saudáveis como a água, sucos naturais, água de coco e leite. “Beber refrigerantes com freqüência só faz aumentar o consumo de calorias inúteis, que não acrescentam nenhum nutriente ao organismo. São as chamadas calorias vazias. Em média, um litro de refrigerante tem cerca de 400 calorias, que poderiam ser obtidas por meio de alimentos bem mais saudáveis”, diz a nutricionista.
Devo ingerir refrigerante após a musculação?
Para entender melhor se devemos ou não consumir refrigerante após um treino de resistência (musculação), é preciso primeiro deixar claro algumas informações básicas sobre alimentação para praticantes de exercício físico.
O exercício com pesos acarreta micro lesões nas fibras musculares e depleção do glicogênio muscular. O glicogênio nada mais é do que a forma de armazenamento dos carboidratos, desta forma quando precisamos de energia no nosso organismo, o glicogênio é mobilizado para atender a essa demanda. Como no exercício físico há uma necessidade energética elevada o primeiro substrato que usamos para a formação de energia é justamente o glicogênio.
No momento após o treino o organismo tem como prioridade e urgência a recuperação do glicogênio muscular perdido durante o exercício físico, de tal modo que todo e qualquer alimento consumido neste período será direcionado para este fim.
No entanto, para melhor recuperação do glicogênio muscular, é necessário oferecer ao organismo alimentos ricos em carboidratos simples logo após o treino. Carboidratos simples são aqueles carboidratos que possuem uma estrutura química mais simples, sendo de fácil absorção e metabolização. Esse tipo de nutriente aumenta rapidamente a glicemia, estimulando bastante a produção de insulina, que é o hormônio responsável por regular os níveis de glicose sanguínea.
Para uma recuperação mais eficaz do glicogênio, o alimento a ser consumido no pós-treino imediato deve ser também de fácil digestão. Geralmente os líquidos agregam melhor essa característica. A preferência é que esse alimento tenha alto teor de carboidratos simples, tendo como objetivo, inibir o catabolismo do músculo (perda de tecido muscular) e propiciar o anabolismo para a síntese protéica (aumento da massa muscular).
O consumo de alimentos de difícil digestão e que não possui um teor de carboidrato adequado pode dificultar a recuperação da musculatura e reduzir o desempenho dos demais treinos.
Em virtude do que foi explicado acima, uma possível conclusão seria que os refrigerantes, por possuírem alto teor de carboidratos simples (quase que a totalidade das quilocalorias disponíveis no produto provém de açúcar) e estarem na forma líquida, são ideais para serem usados no pós-treino imediato.
Porém, os refrigerantes possuem também na sua composição água gaseificada, corantes, acidulantes, aromatizantes, entre outros. Essas substâncias além de atrapalharem a digestão, em grandes quantidades podem ser prejudiciais à saúde humana. Dessa forma, a utilização de refrigerante no pós-treino é errônea e infundada cientificamente, não sendo a melhor opção para promover uma recuperação adequada do glicogênio muscular.
Existem muitos suplementos nutricionais que podem ser usados para uma boa recuperação do glicogênio muscular no pós-treino, constituindo em uma excelente alternativa tanto fisiológica, quanto econômica. Como exemplos tem-se a maltodextrina, a dextrose e os repositores energéticos.
Estes últimos além de possuírem carboidratos em sua composição, possuem outros elementos para uma melhor recuperação. O uso desses suplementos, no entanto não descarta o uso dos alimentos depois do exercício. A melhor opção é buscar um profissional da área, para a correta orientação da suplementação e alimentação no pós-exercício.
O exercício com pesos acarreta micro lesões nas fibras musculares e depleção do glicogênio muscular. O glicogênio nada mais é do que a forma de armazenamento dos carboidratos, desta forma quando precisamos de energia no nosso organismo, o glicogênio é mobilizado para atender a essa demanda. Como no exercício físico há uma necessidade energética elevada o primeiro substrato que usamos para a formação de energia é justamente o glicogênio.
No momento após o treino o organismo tem como prioridade e urgência a recuperação do glicogênio muscular perdido durante o exercício físico, de tal modo que todo e qualquer alimento consumido neste período será direcionado para este fim.
No entanto, para melhor recuperação do glicogênio muscular, é necessário oferecer ao organismo alimentos ricos em carboidratos simples logo após o treino. Carboidratos simples são aqueles carboidratos que possuem uma estrutura química mais simples, sendo de fácil absorção e metabolização. Esse tipo de nutriente aumenta rapidamente a glicemia, estimulando bastante a produção de insulina, que é o hormônio responsável por regular os níveis de glicose sanguínea.
Para uma recuperação mais eficaz do glicogênio, o alimento a ser consumido no pós-treino imediato deve ser também de fácil digestão. Geralmente os líquidos agregam melhor essa característica. A preferência é que esse alimento tenha alto teor de carboidratos simples, tendo como objetivo, inibir o catabolismo do músculo (perda de tecido muscular) e propiciar o anabolismo para a síntese protéica (aumento da massa muscular).
O consumo de alimentos de difícil digestão e que não possui um teor de carboidrato adequado pode dificultar a recuperação da musculatura e reduzir o desempenho dos demais treinos.
Em virtude do que foi explicado acima, uma possível conclusão seria que os refrigerantes, por possuírem alto teor de carboidratos simples (quase que a totalidade das quilocalorias disponíveis no produto provém de açúcar) e estarem na forma líquida, são ideais para serem usados no pós-treino imediato.
Porém, os refrigerantes possuem também na sua composição água gaseificada, corantes, acidulantes, aromatizantes, entre outros. Essas substâncias além de atrapalharem a digestão, em grandes quantidades podem ser prejudiciais à saúde humana. Dessa forma, a utilização de refrigerante no pós-treino é errônea e infundada cientificamente, não sendo a melhor opção para promover uma recuperação adequada do glicogênio muscular.
Existem muitos suplementos nutricionais que podem ser usados para uma boa recuperação do glicogênio muscular no pós-treino, constituindo em uma excelente alternativa tanto fisiológica, quanto econômica. Como exemplos tem-se a maltodextrina, a dextrose e os repositores energéticos.
Estes últimos além de possuírem carboidratos em sua composição, possuem outros elementos para uma melhor recuperação. O uso desses suplementos, no entanto não descarta o uso dos alimentos depois do exercício. A melhor opção é buscar um profissional da área, para a correta orientação da suplementação e alimentação no pós-exercício.
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