Muitas mulheres acreditam que a musculação é capaz de “masculinizar” o corpo. Será mesmo?
Veja a seguir alguns mitos sobre a prática de musculação:
Mito 1: Musculação engorda e “masculiniza”
O Organismo feminino não é capaz de produzir testosterona. A mulher não consegue um crescimento muscular igual ao homem. Isso só acontece quando ela ingere anabolizantes, treina com muita carga e faz uma dieta hipercalórica.
As mulheres que malham e não usam nenhum tipo de esteróide, ficam mais definidas, com os músculos delineados, mas sem exageros. Se a musculação for acompanhada de um treino aeróbico e uma dieta saudável, terá um corpo “seco” e “sarado”, sem excessos.
Não se preocupe se com o treino a balança apontar uns quilos a mais. Os músculos são mais pesados que a gordura, portanto o número pode aumentar, mas o manequim não altera nesta proporção.
Mito 2: Musculação aumenta os seios
Se você pensava que poderia aumentar os seios com a musculação, desista. A única maneira de aumentar é com silicone. A musculação aumenta o perímetro do peitoral, os músculos e não seios.
A região da mama não é formada por músculos, mas sim por uma área glandular e com depósito de gordura.
A malhação pode aumentar as costas e, como a fita métrica registra este aumento, este mito ganha força.
Mito 3: A musculação desenvolve mais os membros superiores
Muitas mulheres não gostam da musculação porque acham que desenvolvem mais facilmente os membros superiores que os inferiores isso não é verdade. Ganhar massa muscular, para mulher, não é tão fácil logo, os braços não desenvolveriam tão facilmente.
Muitas mulheres não gostam da musculação porque acham que desenvolvem mais facilmente os membros superiores que os inferiores isso não é verdade. Ganhar massa muscular, para mulher, não é tão fácil logo, os braços não desenvolveriam tão facilmente.
A maioria das mulheres quando fazem musculação, malham muito a perna e preferem esquecer o braço pra não crescer. Quando resolvem fazer exercícios para os membros superiores, percebem a diferença, pois eles respondem com um aumento mais rápido de tamanho do que os membros inferiores. Isso só acontece porque as pernas já estão mais acostumadas a trabalhar.
Essa sensação que a mulher tem de ter braços maiores quando começa a malhar é devido ao edema muscular que se dá no pós-treino. Esse aumento inicial só acontece porque eles não eram muito estimulados antes. Eles respondem bem nas primeiras semanas, mas depois há aquela evolução mais lenta como nas pernas.
Mito 4: Se você parar de malhar seus músculos viram gorduraMúsculos e gordura são bem diferentes. Transformar músculo em gordura é impossível.
O que pode acontecer, é a perda de massa magra, a massa muscular (causada pelo intervalo na atividade física) e o incremento na gordura (causado pelos excessos de alimentação).
Quando malhamos, ganhamos massa muscular o que faz com que aumente o nosso metabolismo. Com isso, sentimos mais fome e é necessário consumir mais calorias de preferência com maior qualidade. Os malhadores que deixam de praticar exercícios devem diminuir as calorias ingeridas. Se não fizerem isso, engordam.
Mito 5: Basta malhar para poder comer tudo que quiser
Mais um mito.
As calorias que foram gastas com atividade física podem ser acrescentadas à alimentação, se você não tem como objetivo emagrecer. Uma aula de spinning, por exemplo, pode ter um dispêndio energético de 400 a 800 kcal, dependendo do tipo de treino e grau de condicionamento do praticante.
Pense bem qual é o seu objetivo ao praticar exercícios. Lembre-se que a alimentação é muito importante para obter melhores resultados. Assim como as grávidas não comem por 2, as malhadoras não comem à vontade.
Mito 6: Tem que fazer abdominais todos os dias para ter resultado
O Abdômen é um músculo como qualquer outro. É uma região grande onde há vários tipos de exercícios para cada parte, mas qualquer tipo de abdominal o estimula como um todo por isso não é bom fazer todos os dias.
Devemos estressá-lo ao máximo em um dia e repousar no outro como qualquer outro músculo. Assim, a resposta hipertrófica será maior e a chance de lesionar por estresse excessivo e repetitivo será menor.
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